Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o desmatamento na Amazônia aumentou 4% entre julho de 2024 e julho de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A divulgação ocorreu nesta quinta-feira, e o resultado representa o segundo menor índice desde o início da série histórica em 2016.
O monitoramento por satélites do sistema Deter também indicou uma queda significativa no desmatamento de outras regiões. No Pantanal, a redução foi de 72%, enquanto no Cerrado a diminuição foi de 20,8%. Essas informações são cruciais para o acompanhamento e fiscalização das atividades de desmatamento no Brasil.
O Observatório do Clima comentou que o aumento no desmatamento da Amazônia interrompe um ciclo de queda que se estabeleceu desde 2023, mas não considera a situação totalmente negativa, dada a severidade da seca e o recorde de áreas queimadas no ano anterior. A organização destacou que a quase estabilização do desmatamento deve ser analisada com cautela.
O Brasil busca se consolidar como líder nas políticas climáticas globais, com a meta ambiciosa de zerar o desmatamento até 2030. O país também se prepara para sediar a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro, em Belém.