A América Latina e o Caribe atravessam um momento crítico em sua trajetória de desenvolvimento, marcado por uma vulnerabilidade sem precedentes. As conquistas obtidas nas últimas décadas estão sob ameaça devido a tensões geopolíticas e uma série de crises interligadas, que incluem questões ambientais, políticas, sanitárias, tecnológicas e sociais. Essas dificuldades não apenas comprometem o progresso, mas também pressionam as instituições da região a se adaptarem rapidamente a uma nova realidade.
Nesse contexto, surge uma questão fundamental: como proteger os avanços em desenvolvimento humano e continuar a trajetória de progresso? A resposta a essa pergunta é crucial para garantir que os ganhos conquistados não sejam perdidos e que a região possa encontrar caminhos para um desenvolvimento mais resiliente. A interconexão das crises exige uma abordagem integrada e colaborativa entre os países da América Latina e do Caribe.
As implicações desse cenário são profundas, pois a capacidade de resposta das instituições será testada em um ambiente cada vez mais desafiador. A resiliência se torna um conceito central para o futuro da região, exigindo inovação e cooperação para enfrentar as adversidades. O sucesso nessa empreitada poderá determinar não apenas a sobrevivência dos avanços já conquistados, mas também a possibilidade de um desenvolvimento sustentável e inclusivo para as próximas gerações.