Sete deputados federais perderam seus mandatos nesta quinta-feira (31) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que alterou a contabilização das sobras eleitorais das eleições de 2022. A medida foi formalizada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e afeta principalmente a bancada do Amapá, que terá metade de seus representantes substituídos.
Os deputados Dr. Pupio (MDB-AP), Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP-TO) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF) manifestaram indignação, considerando a decisão como uma “injustiça” e um “abuso de poder”. Gilvan Máximo, em vídeo publicado nas redes sociais, afirmou que o dia representa um “luto para a democracia”.
Silvia Waiãpi sugeriu que a mudança nas regras pode estar ligada a articulações políticas nos bastidores do Congresso, enquanto Lebrão anunciou uma greve de fome em protesto. Professora Goreth também se manifestou, destacando que a decisão do STF compromete a confiança da população nas instituições e desrespeita o eleitor. Os deputados afetados ainda aguardam respostas sobre a situação, com alguns não se manifestando publicamente até o momento.