Lideranças do Partido Democrata reagiram com críticas ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a demissão da diretora do Federal Reserve (Fed), Lisa Cook. Em publicações nas redes sociais, muitos membros do partido pediram a anulação da destituição, embora não tenham apresentado medidas concretas para reverter a decisão. A senadora democrata Elizabeth Warren afirmou que Trump está “desesperadamente procurando um bode expiatório” para encobrir suas falhas na redução de custos para os americanos, considerando a demissão de Cook uma ação autoritária que viola o Federal Reserve Act.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, classificou a medida como um “jogo partidário” que compromete a independência do Fed e ameaça as economias e hipotecas dos cidadãos americanos. Ele enfatizou que a ação deve ser contestada nos tribunais e alertou que, caso a economia dos EUA enfrente um colapso, Trump será responsabilizado. Hakeem Jeffries, líder da minoria na Câmara dos EUA, também criticou a demissão, alegando que o presidente tenta remover Cook sem evidências de má conduta.
As reações dos democratas refletem um clima de tensão política crescente nos Estados Unidos, com potenciais desdobramentos que podem afetar a confiança no governo e na economia. A situação destaca as divisões partidárias em torno da gestão do Federal Reserve e levanta questões sobre a independência das instituições financeiras em tempos de crise. O futuro da política econômica americana pode ser impactado por essa controvérsia.