O delegado Dannilo Ribeiro Proto, da Polícia Civil de Goiás, foi preso nesta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, sob a acusação de desviar R$ 2,2 milhões destinados à educação em Rio Verde. A prisão ocorreu durante a Operação Regra Três, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que investiga um esquema de fraudes em contratações públicas liderado por Proto e sua esposa, Karen de Souza Santos Proto, ex-coordenadora Regional de Educação. O esquema teria fraudado pelo menos 40 contratos sem licitação desde 2020.
A operação resultou na prisão do delegado e na execução de 17 mandados de busca e apreensão em Rio Verde e Goiânia. Além disso, foram bloqueadas contas e apreendidos bens dos investigados para ressarcir os cofres públicos. As fraudes incluíam não apenas reformas em escolas, mas também contratos para impressão de material didático e direcionamento ilícito para concursos públicos pela Câmara Municipal de Rio Verde.
As investigações estão sendo conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado da região Sul (Gaeco Sul), que apura crimes como organização criminosa e lavagem de capitais. A Polícia Civil de Goiás reafirmou seu compromisso com a legalidade e a transparência, enquanto a Secretaria Estadual de Educação declarou apoio total às investigações, ressaltando que não tinha conhecimento prévio dos fatos apurados.