O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Regra Três em 21 de agosto de 2025, visando investigar um esquema fraudulento que desviou mais de R$ 2,2 milhões em contratos relacionados a escolas estaduais em Rio Verde. O delegado da Polícia Civil local, Dannilo Ribeiro Proto, e sua esposa, Karen de Souza Santos Proto, ex-coordenadora Regional de Educação, são identificados como os principais envolvidos na fraude, que abrange pelo menos 40 contratos sem licitação desde 2020. A operação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul), em colaboração com a Polícia Civil e a Controladoria-Geral do Estado, e mobilizou uma força-tarefa com 19 promotores e cerca de 80 agentes. Além das prisões e apreensões em Rio Verde e Goiânia, as investigações também se estendem à Câmara Municipal, onde há suspeitas de irregularidades em um concurso público. Os investigadores revelaram que o delegado é sócio de um instituto que se beneficiou de diversos contratos públicos, incluindo serviços de reforma escolar e impressão de material didático.