Ambientalistas expressam preocupação com a degradação do Rio Verde, um dos principais mananciais do Sul de Minas Gerais, que abastece diversas cidades da região. O rio enfrenta sérios problemas, como poluição por lixo e esgoto, além do aumento da presença de dragas utilizadas no garimpo ilegal de ouro e outros metais. Segundo o ambientalista Ronipeterson Landin, o acúmulo de resíduos sólidos é alarmante, com itens como eletrodomésticos e plásticos sendo encontrados em suas águas.
A atividade de garimpo ilegal tem se intensificado, com dragas sugando areia do leito do rio e devolvendo rejeitos em áreas de preservação, prejudicando a fauna e flora locais. A Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Militar Ambiental e o Ibama, já realizou operações que resultaram na apreensão de dragas e na aplicação de multas que ultrapassam R$ 2,5 milhões. Recentemente, sete pessoas foram presas em flagrante por práticas ilegais em Conceição do Rio Verde.
Os impactos do garimpo e da poluição são preocupantes, especialmente devido ao uso de mercúrio, uma substância altamente tóxica que pode contaminar a água e os peixes. Especialistas alertam que os metais pesados acumulados podem causar doenças graves na população. A situação do Rio Verde exige atenção urgente das autoridades e da sociedade para evitar uma crise ambiental ainda maior.