A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, protocolou nesta quarta-feira (27) no Supremo Tribunal Federal (STF) uma alegação de que uma ata que supostamente comprovaria diálogos proibidos é falsa. Segundo os advogados, o cartório onde o documento teria sido registrado nega sua existência, levantando questões sobre a veracidade das provas apresentadas no processo que envolve tentativas de golpe.
Os advogados de Cid, Cezar Bitencourt, Vania Bitencourt e Jair Pereira, afirmam que a ata notarial, supostamente registrada no 2° Tabelião de Notas da Avenida Paulista em São Paulo, não existe. Eles argumentam que o documento é apócrifo e foi juntado ao processo com o intuito de tumultuar a justiça, comprometendo a integridade do julgamento. O caso é considerado um dos mais relevantes da história recente do Brasil, e a defesa pede ao STF que reconheça a inidoneidade da ata e reafirme a validade do acordo de delação premiada de Cid.
A gravidade da situação exige uma resposta firme do STF, que deve proteger a verdade processual e a legalidade. A defesa enfatiza que o papel institucional da Corte é central para garantir a confiança no sistema judiciário. O desdobramento deste caso pode ter implicações significativas para o andamento do processo e para a credibilidade das delações premiadas no Brasil.