A defesa do jogador Bruno Henrique, do Flamengo, apresentou à Justiça de Brasília um pedido para rejeitar a solicitação do Ministério Público do Distrito Federal que busca torná-lo réu por estelionato. Os advogados argumentaram que as supostas vítimas não tomaram a iniciativa de registrar a denúncia, o que é um pré-requisito legal para a continuidade da acusação. Segundo os defensores, as empresas alegadamente lesadas não apresentaram qualquer notícia-crime ou boletim de ocorrência às autoridades competentes, evidenciando a falta de vontade de prosseguir com a acusação.
Os advogados destacaram que, sem a manifestação das vítimas, não há base legal para a acusação de estelionato avançar. A defesa enfatizou que a ausência de um registro formal por parte das empresas demonstra que não houve intenção de levar os fatos ao conhecimento das autoridades. Agora, o pedido do Ministério Público será encaminhado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal para análise, o que poderá determinar os próximos passos no caso.
As implicações desse processo são significativas para Bruno Henrique, cuja carreira pode ser afetada dependendo da decisão judicial. A situação ressalta a importância da formalização de denúncias em casos de fraude e pode influenciar a percepção pública sobre o jogador e sua imagem no esporte. A expectativa agora recai sobre o Tribunal de Justiça e sua deliberação sobre o pedido do MP.