A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou sua reprovação ao pedido da Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que agentes fiquem 24 horas dentro de sua residência durante o cumprimento da prisão domiciliar. A PF justifica a solicitação como uma medida necessária para garantir a segurança e o cumprimento das condições impostas pela Justiça. No entanto, a defesa considera a proposta absurda e constrangedora, alegando que não há justificativa para tal vigilância intensiva, uma vez que Bolsonaro tem cumprido todas as determinações judiciais de forma diligente.
Os advogados de Bolsonaro afirmam que a presença constante de agentes armados em sua casa representa uma invasão de privacidade e um constrangimento para o ex-presidente e sua família. Eles ressaltam que o pedido da PF desrespeita os direitos de Bolsonaro e sua dignidade pessoal. Em resposta, a defesa planeja recorrer da decisão, solicitando que as medidas de vigilância sejam revistas e ajustadas ao que é realmente necessário para garantir a segurança do ex-presidente.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre o pedido da PF, mas há expectativa de uma decisão em breve para resolver essa questão controversa. O desdobramento desse caso poderá impactar não apenas a situação de Bolsonaro, mas também as práticas da Polícia Federal em casos semelhantes, levantando debates sobre direitos individuais e segurança pública no Brasil.