A defesa de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 22 de agosto de 2025, esclarecendo que ele nunca esteve proibido de utilizar o aplicativo WhatsApp. Os advogados sustentam que o WhatsApp é um “aplicativo de mensagens, de uma rede pessoal e não social”, e ressaltam que não há menção em decisões judiciais sobre restrições ao uso do aplicativo para comunicação privada. Até 17 de julho, data em que foram impostas restrições ao uso das redes sociais, Bolsonaro poderia se comunicar livremente com seu filho. A defesa enfatiza que o WhatsApp oferece troca de mensagens privadas protegidas por criptografia ponta a ponta, diferenciando-se das redes sociais. Esta manifestação ocorre em um contexto de investigações da Polícia Federal, que indiciou Bolsonaro e seu filho, Eduardo, por crimes como coação no curso do processo e obstrução de investigação. O desdobramento dessa situação pode impactar a imagem pública do ex-presidente e suas futuras ações políticas.