A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a Polícia Federal buscou desmoralizá-lo ao classificar um relatório do órgão como ‘peça política’. Essa alegação foi feita em um documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sexta-feira, 22 de agosto de 2025. No texto, os advogados de Bolsonaro argumentam que o relatório expôs sua ‘vida privada’ e o acusou de ‘fatos tão graves quanto descabidos’.
O relatório final da PF indiciou Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, por crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Com a manifestação da defesa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) agora deve apresentar sua análise sobre os esclarecimentos feitos, podendo solicitar medidas ao ministro relator do caso.
Esse desdobramento pode ter implicações significativas para a situação legal de Bolsonaro, que já enfrenta desafios políticos e judiciais. A resposta da PGR será crucial para determinar os próximos passos no processo e a continuidade das investigações em torno das ações do ex-presidente e seu filho.