Uma nova decisão judicial determinou a continuidade do monitoramento policial na área externa da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi adotada após a identificação de pontos cegos que comprometiam a eficácia do monitoramento eletrônico no local. A analista de Política Jussara Soares comentou sobre a situação durante o CNN Prime Time, destacando que a polícia penal apontou vulnerabilidades no sistema de vigilância, o que impediu a garantia do monitoramento integral da tornozeleira eletrônica.
Apesar da Procuradoria-Geral da República (PGR) ter se manifestado contra a presença de agentes dentro da casa, a vigilância na área externa foi mantida. A decisão gerou reações adversas, especialmente do senador Flávio Bolsonaro (PL), que utilizou as redes sociais para classificar a medida como “ilegal” e “paranoica”, alegando que invade a privacidade das mulheres que residem no local, incluindo Michelle Bolsonaro e uma filha menor. Michelle também se manifestou, citando um salmo bíblico que fala sobre a prevalência da justiça.
A defesa de Jair Bolsonaro argumenta que essas medidas fazem parte de um contexto mais amplo de questionamentos sobre a imparcialidade do processo judicial, especialmente em relação à condução do caso pelo ministro Alexandre de Moraes. A situação levanta preocupações sobre os limites da vigilância e os direitos à privacidade, além de intensificar o debate sobre a atuação das autoridades judiciais no Brasil.

