A discussão sobre a noção de parditude no Brasil, proposta como uma nova categoria racial, gera controvérsias entre especialistas. Autores como Érico Andrade Marques de Oliveira e Lia Vainer Schucman afirmam que essa ideia não possui fundamentação teórica sólida e representa um retrocesso no debate racial, ao fragmentar a identidade negra e favorecer interesses da branquitude. As implicações dessa proposta podem enfraquecer as ações afirmativas e a luta contra o racismo institucional, comprometendo o progresso social e político conquistado até agora.