Daniel Castanho, cofundador e presidente do conselho da Ânima Educação, revela sua visão sobre empreendedorismo em uma entrevista à Forbes. Com uma trajetória que inclui a transformação de uma escola endividada em um dos maiores ecossistemas educacionais do Brasil, Castanho enfatiza que “empreender não é sobre ter, é sobre fazer”. Sob sua liderança, a Ânima cresceu para atender mais de 480 mil alunos e gerar R$ 3,8 bilhões em receitas em 2024.
Graduado em Administração pela Fundação Getulio Vargas e com experiência em diversas áreas, Castanho enfrentou reveses antes de se estabelecer no setor educacional. Em 2003, após uma série de falências em outros empreendimentos, ele e seus sócios adquiriram a Una, uma escola em Belo Horizonte com dívidas significativas. Desde então, a Ânima expandiu suas operações e adquiriu instituições renomadas, como a Laureate, solidificando sua posição no mercado educacional brasileiro.
Castanho também reflete sobre o papel transformador da educação e a necessidade de inovar nesse setor. Ele defende que as escolas devem ser ambientes que incentivem o aprendizado e a autodescoberta dos alunos. Para ele, o verdadeiro empreendedorismo combina razão, emoção e intuição, destacando a diferença entre ser um empresário e um empreendedor. Sua visão é clara: o futuro da educação deve integrar tecnologias modernas com valores ancestrais, criando um espaço propício para o desenvolvimento integral dos estudantes.