A construtora Cury anunciou um lucro líquido de R$ 236,7 milhões no segundo trimestre de 2025, representando um crescimento de 37,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O aumento no lucro é atribuído ao incremento nas vendas de imóveis e na receita, além da diluição das despesas operacionais e do aumento na margem de lucro.
A empresa, que foca suas operações no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, se beneficiou de ajustes nas condições de contratação do programa, o que impulsionou seus negócios. O Ebitda da Cury atingiu R$ 323,0 milhões, um aumento de 54,6% em relação ao ano passado, com uma margem Ebitda de 24,0%, que representa uma expansão de 3,1 pontos percentuais.
A receita líquida da construtora foi de R$ 1,346 bilhão, um crescimento de 34,9%, enquanto a margem bruta alcançou 39,6%. Apesar do aumento nas despesas comerciais e administrativas, as despesas operacionais representaram 16,2% da receita, uma redução em relação aos 18,1% do ano anterior. A Cury também reportou uma geração de caixa de R$ 103,3 milhões, encerrando o trimestre com um caixa líquido de R$ 227,8 milhões, após contabilizar uma dívida bruta de R$ 1,30 bilhão.
No segundo trimestre, a Cury lançou nove empreendimentos, totalizando R$ 1,960 bilhão em valor geral de vendas (VGV), um aumento de 16,9% em relação ao ano anterior. Com a nova faixa 4 do MCMV, 92,8% das vendas da construtora foram realizadas dentro do programa. A empresa continua a manter um ritmo forte de lançamentos, com novos empreendimentos previstos para os próximos meses, refletindo a confiança da direção em aproveitar as oportunidades do mercado.