A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou nesta quinta-feira, 26 de outubro de 2023, uma redução de 41,7% em seu prejuízo líquido no segundo trimestre, totalizando R$ 130,4 milhões, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por fatores como a reversão de contingências e operações de hedge de minério, conforme informado pela empresa.
O prejuízo ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um déficit de R$ 139,3 milhões, segundo a média das estimativas da LSEG. O desempenho operacional da CSN, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, alcançou R$ 2,64 bilhões entre abril e junho, apresentando estabilidade em relação ao ano anterior e superando a previsão média de R$ 2,54 bilhões.
A receita líquida da companhia foi de R$ 10,7 bilhões, abaixo da estimativa de R$ 11,1 bilhões. As vendas de aço caíram 9,9% em relação ao ano passado, totalizando 1 milhão de toneladas, com uma queda de 19,2% no mercado externo e de 6% no mercado interno. A alavancagem financeira da CSN foi de 3,24 vezes, uma leve melhora em relação a 3,36 vezes no final de junho de 2024.
O fluxo de caixa ajustado apresentou um resultado negativo de R$ 1,47 bilhão, refletindo o aumento nos investimentos e as despesas financeiras elevadas, principalmente devido aos altos juros sobre a dívida. A CSN também destacou uma posição ativa de US$ 1,1 bilhão em sua exposição cambial líquida, alinhada à sua política de proteção contra a volatilidade do câmbio.