Uma ocorrência de reféns em Laranjal do Jari, no sul do Amapá, se arrasta por mais de 14 horas. O criminoso Lucas de Souza Nonato mantém uma mulher e sua filha de dez anos em cárcere privado, após ter assassinado o policial civil Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, dentro da delegacia local. O agente foi atingido por disparos de arma de fogo durante a apresentação do suspeito na unidade policial, que conseguiu desarmá-lo e fugir para uma residência nas proximidades.
As forças de segurança do estado estão mobilizadas na região, com a Polícia Militar isolando a área e cercando o imóvel onde as vítimas estão. O coronel Costa Júnior, comandante-geral da PM do Amapá, está à frente das negociações, que começaram com o capitão Érico Costa e seguem sob a supervisão do major Hércules Lucena e da equipe especializada do Bope. Até o momento, o suspeito não se rendeu e fez exigências que incluem um colete balístico e um carro, pedidos que foram negados pelas autoridades.
A situação é monitorada de perto por várias autoridades, incluindo o secretário de Segurança Pública, Daniel Marsili, e o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cézar Vieira. As negociações continuam em um esforço para garantir a segurança das vítimas e a rendição do criminoso, que possui um histórico criminal que inclui roubo, estupro e homicídio. O desfecho da ocorrência ainda é incerto, mas as forças de segurança seguem firmes em sua estratégia.