O crime da 113 Sul, que chocou o Brasil em 2009, completa 16 anos nesta quinta-feira (28/8), com o julgamento decisivo da arquiteta Adriana Villela agendado para a próxima semana no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Naquela noite fatídica, o ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, sua esposa Maria e a governanta Francisca Nascimento foram brutalmente assassinados em seu apartamento em Brasília. O caso, que já resultou em quatro condenações, é marcado por reviravoltas e erros nas investigações, incluindo a participação de uma vidente.
Adriana Villela foi condenada em 2019 a 67 anos e 6 meses de prisão como mandante dos homicídios, mas sua defesa alega inocência e questiona a condução do processo. O STJ decidirá se mantém a condenação ou anula o julgamento, o que poderia levar a um novo processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A expectativa é alta, pois uma decisão favorável ao Ministério Público pode resultar na prisão imediata de Adriana.
O crime expôs fragilidades nas investigações e gerou um intenso acompanhamento midiático ao longo dos anos. Com a possibilidade de novos desdobramentos jurídicos, o caso continua a ser um marco na história criminal do Brasil, refletindo as complexidades do sistema judiciário e as consequências de um crime que abalou a sociedade brasileira. O desfecho do julgamento no STJ poderá trazer respostas definitivas para uma tragédia que ainda ecoa na memória coletiva.