Em Boa Vista, Roraima, a presença de crianças pedindo esmolas nos semáforos tem gerado preocupações sobre a exploração infantil. Apesar de muitos pedintes, incluindo deficientes físicos, receberem benefícios do INSS, como o BPC/LOAS, a prática continua, com mães sentadas nas calçadas enquanto os filhos solicitam ajuda. Essa realidade levanta questões sobre a ética dos adultos que se aproveitam das crianças para obter recursos e a responsabilidade da sociedade em garantir proteção a essas vítimas.
A situação é alarmante, pois as crianças que pedem esmolas podem estar sendo privadas de educação e de um futuro melhor. A autora do texto critica a falta de ação das autoridades e sugere que essas crianças deveriam ser encaminhadas a instituições públicas que possam oferecer medidas de proteção. Além disso, destaca que essa exploração não é apenas uma questão individual, mas reflete problemas sociais mais amplos, como a crise econômica e a precariedade dos serviços públicos no Brasil.
As implicações dessa realidade são profundas, pois perpetuam um ciclo de pobreza e dependência. A autora questiona o papel da sociedade em lidar com essa situação e critica a falta de iniciativa dos adultos envolvidos. A exploração infantil nos semáforos não é apenas um problema local, mas um reflexo das desigualdades sociais que afetam o país como um todo.