Uma criança de 4 anos faleceu em Florianópolis, Santa Catarina, sob suspeita de maus-tratos perpetrados pela mãe e pelo padrasto. De acordo com a Polícia Civil, o menino já vinha sofrendo agressões há pelo menos três meses, tendo sido internado anteriormente por 12 dias devido a lesões que sugeriam violência. Na ocasião, o padrasto alegou que as feridas eram resultado de uma queda da cama.
O diretor de Polícia da Grande Florianópolis, Pedro Mendes, informou que havia um inquérito em andamento na Delegacia de Proteção à Criança, Mulher e ao Idoso, que investigava as agressões. A denúncia inicial foi feita pela própria mãe da criança, que após a morte do filho confirmou que desconfiava de uma babá, mas nunca do padrasto. A declaração de óbito revela que ela tinha conhecimento dos maus-tratos sofridos pelo menino, levantando preocupações sobre a eficácia das medidas de proteção infantil na região.
Este caso trágico destaca a necessidade urgente de uma revisão nas políticas de proteção à infância em Santa Catarina. A morte da criança não apenas expõe falhas no sistema de proteção, mas também provoca um clamor por ações mais eficazes para prevenir abusos e garantir a segurança das crianças. As autoridades locais enfrentam agora a pressão para responder a essa situação alarmante e implementar mudanças significativas.