Franqueados da Cresci e Perdi estão sendo pressionados a fornecer as senhas de suas redes sociais à administração da empresa. Em um áudio obtido pelo Metrópoles, Saulo Alves, um dos fundadores da rede, afirma que quem não enviar as informações corre o risco de perder os perfis, desconsiderando as preocupações expressas pelos franqueados. A situação se agrava com relatos de abusos e xingamentos por parte da administração, que geram um ambiente tóxico e opressivo.
A Cresci e Perdi, especializada em roupas infantis usadas, conta atualmente com 566 franquias em operação e outras 94 em fase de implementação. A empresa se autodenomina a maior franquia de moda circular do mundo. Recentemente, a Enjoei adquiriu 25% da Cresci e Perdi por R$ 30 milhões, o que levanta preocupações sobre a gestão e práticas da rede. Ex-franqueados relatam experiências traumáticas, incluindo ameaças e dificuldades financeiras significativas após tentativas de deixar a franquia.
As implicações dessa situação são profundas, refletindo não apenas a dinâmica de poder dentro da Cresci e Perdi, mas também os impactos emocionais e financeiros sobre os franqueados. Muitos deles enfrentam dificuldades extremas, com relatos de perdas financeiras significativas e traumas psicológicos. A falta de resposta da administração à crise levanta questões sobre a ética empresarial e a responsabilidade social na gestão de franquias.