Na segunda-feira (18), a Creche Municipal Doutor Paulo Niemeyer, situada na Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro, realizou uma oficina de tranças que uniu literatura e identidade. Inspirada no livro ‘Trançando o amor’, da escritora Lorrane Fortunato, a atividade contou com a participação de crianças, pais e avós, todos envolvidos em um ritual que celebra a cultura afro-brasileira. A história da protagonista Conceicinha, que homenageia Conceição Evaristo, enfatiza o afeto e a conexão familiar.
Durante a oficina, os participantes não apenas ouviram a contação da história, mas também praticaram a arte de trançar cabelos, fortalecendo laços afetivos. Ricardo Alessandro, pai presente na atividade, destacou a importância desse momento especial de conexão com os filhos. A avó Olinda refletiu sobre como os costumes mudaram ao longo das gerações, ressaltando a aceitação atual dos penteados afro.
A professora Jéssica Pires enfatizou que trabalhar com penteados afro na escola é fundamental para combater o preconceito desde cedo. A atividade não só promoveu sorrisos e abraços entre os participantes, mas também reforçou a identidade e o pertencimento das crianças. A pequena Rebeca expressou sua alegria ao dizer que se sente bem quando sua família faz penteados nela, simbolizando o carinho e a valorização da cultura negra.
