No dia 26 de agosto, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS se reunirá para apresentar seu plano de trabalho e decidir sobre as convocações de testemunhas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião foi convocada pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, na tentativa de evitar uma nova derrota acachapante como a da semana anterior, quando a oposição conseguiu eleger o senador Carlos Viana (Podemos-MG) para a presidência da CPMI.
A oposição, que busca convocar Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos (Sindnapi), argumenta que sua inclusão é necessária para garantir transparência nas investigações. No entanto, até o momento não há evidências que liguem Frei Chico a qualquer esquema fraudulento. O deputado Izalci Lucas (PL-DF) enfatiza que a investigação deve ser abrangente e isenta, abrangendo todos os envolvidos, incluindo ações durante o governo Bolsonaro.
As implicações dessa CPMI são significativas, pois podem expor irregularidades no sistema previdenciário e impactar a imagem dos envolvidos. O deputado Rogério Correa (PT-MG) expressou preocupação com a necessidade de unificar a posição da base governista para demonstrar sua maioria na CPMI. A expectativa é que as investigações revelem não apenas irregularidades relacionadas aos descontos do INSS, mas também outras questões relevantes que podem surgir durante o processo.