A Corteva, empresa americana de sementes e agroquímicos, anunciou um lucro de US$ 1,31 bilhão no segundo trimestre de 2023, conforme divulgado na quarta-feira, 6, após o fechamento do mercado. O resultado representa um aumento de 24,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de US$ 1,05 bilhão. O lucro por ação subiu de US$ 1,51 para US$ 1,92, enquanto o lucro ajustado passou de US$ 1,83 para US$ 2,20 por ação. A receita líquida da companhia cresceu 5,6%, totalizando US$ 6,46 bilhões.
No comunicado, a Corteva destacou que o volume de vendas no segundo trimestre aumentou 6% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento nas áreas de proteção de lavouras e sementes. As vendas de produtos para proteção de lavouras cresceram 11%, principalmente na América Latina, enquanto o volume de sementes aumentou 3%, refletindo uma maior área semeada com milho na América do Norte.
As vendas líquidas na América do Norte aumentaram 5%, alcançando US$ 4,629 bilhões, enquanto na América Latina o crescimento foi de 3%, totalizando US$ 672 milhões. A divisão de produtos para proteção de lavouras registrou um aumento de 8% nas vendas líquidas, totalizando US$ 1,919 bilhão, apesar de uma queda de 2% nos preços. No segmento de sementes, as vendas líquidas subiram 5%, atingindo US$ 4,537 bilhões.
A Corteva também revisou suas projeções de receita líquida para 2025, elevando a faixa estimada de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,6 bilhões para entre US$ 17,6 bilhões e US$ 17,8 bilhões. Além disso, a empresa anunciou um plano de recompra de ações no valor de aproximadamente US$ 1 bilhão ao longo do ano. A companhia espera que as incertezas comerciais e previsões de produção volumosa impactem as cotações de grãos, mas prevê uma relação estoque/uso global de milho para 2025/26 no seu nível mais baixo em mais de uma década.