A remoção de árvores em frente à sede da Prefeitura de Tefé, no interior do Amazonas, provocou uma intensa discussão na cidade. As árvores, que compunham a paisagem urbana há décadas, são consideradas por muitos moradores como parte do patrimônio histórico local. O professor João Bosco expressou sua indignação, afirmando que a retirada representa não apenas a perda do verde, mas também um descaso com a história e a qualidade de vida da população.
A crítica à remoção das árvores ocorre em um contexto em que o mundo se prepara para a COP30, conferência sobre mudanças climáticas que acontecerá em novembro em Belém. Enquanto alguns moradores lamentam a alteração da paisagem, outros defendem a decisão da Prefeitura, que justificou o corte com base em estudos técnicos que indicaram riscos à estrutura do prédio. A administração municipal assegurou que para cada árvore removida, novas mudas serão plantadas em locais adequados, seguindo protocolos de sustentabilidade.
As implicações desse corte vão além da estética urbana, levantando questões sobre a preservação ambiental e o planejamento urbano em tempos de aquecimento global. A discussão sobre a importância das áreas verdes nas cidades ganha relevância à medida que se aproxima a COP30, destacando a necessidade de equilibrar segurança e preservação ambiental. O novo projeto de paisagismo promete incluir espécies nativas e ornamentais, buscando recuperar a cobertura verde na área da Prefeitura.