A corrida por superarmas hipersônicas entre Estados Unidos, Rússia e China intensifica-se, com a China liderando o desenvolvimento dessas tecnologias. Desde a revelação do míssil DF-17 em 1º de outubro de 2019, durante um desfile militar em Pequim, os avanços chineses têm gerado preocupações sobre a segurança global, especialmente devido à velocidade e manobrabilidade dessas armas, que podem mudar a dinâmica das guerras modernas.
A competição por mísseis hipersônicos reflete uma nova era de tensões geopolíticas, onde a China e a Rússia estão à frente, enquanto os EUA tentam recuperar o atraso. Especialistas como William Freer, do Council on Geostrategy, destacam que o investimento significativo em tecnologia hipersônica por parte da China e da Rússia ocorreu em um momento em que muitas nações ocidentais focavam em outras prioridades de segurança. Essa mudança de foco pode ter consequências duradouras para a estratégia militar ocidental.
Com o aumento do desenvolvimento de mísseis hipersônicos por diversas nações, incluindo Israel e Irã, as implicações para a segurança global são profundas. A capacidade de detectar e interceptar essas armas representa um desafio significativo para os sistemas de defesa atuais. À medida que os EUA e seus aliados investem em suas próprias tecnologias hipersônicas, a corrida armamentista promete moldar o futuro das relações internacionais e da segurança global.