A COP30, conferência climática da ONU, está marcada para novembro em Belém, no Pará. Recentemente, a cidade enfrentou um risco de ficar sem dois de seus pratos mais representativos, o tacacá e o açaí, devido à falta de reconhecimento da sua importância cultural e gastronômica. Essa situação ressalta a necessidade de valorizar a culinária local em eventos de grande porte e a relevância das tradições regionais na identidade brasileira.
O tacacá, uma sopa típica feita com tucupi e goma de mandioca, e o açaí, conhecido mundialmente por suas propriedades nutricionais, são fundamentais na alimentação dos paraenses. A quase exclusão desses produtos do evento internacional expõe uma lacuna no entendimento sobre a diversidade cultural do Brasil e a importância de integrar as tradições locais nas discussões globais sobre sustentabilidade e meio ambiente.
As implicações dessa situação vão além da gastronomia; ela destaca a urgência de promover uma maior valorização das culturas regionais em fóruns internacionais. A inclusão do tacacá e do açaí na COP30 pode servir como um exemplo de como a culinária local pode contribuir para diálogos sobre sustentabilidade e preservação ambiental, reforçando a identidade cultural do Brasil no cenário global.