A primeira convenção partidária da União Progressista, realizada em Brasília no dia 19 de agosto, foi marcada pelo constrangimento dos ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os titulares das quatro pastas ocupadas pela federação foram colocados à margem durante o evento, onde governadores da oposição, como Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas, criticaram abertamente o governo e clamaram por um rompimento. Nos bastidores, líderes da nova sigla reconhecem que essa situação desconfortável não será isolada e preveem uma saída do governo Lula em até dois meses, com a homologação da federação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A convenção também revelou a divisão interna entre os partidos sobre a entrega de cargos na administração federal, enquanto se discutem as candidaturas para as eleições presidenciais de 2026. Tarcísio de Freitas é visto como um forte candidato da centro-direita, mas a permanência no governo até o pleito é considerada uma possibilidade remota.