No dia 23 de abril, a Polícia Federal mobilizou mais de 700 policiais em todo o país para cumprir mandados relacionados a um dos maiores esquemas de corrupção na administração pública federal. Criminosos disfarçados de sindicalistas e líderes de entidades desviaram aproximadamente 6,3 bilhões de reais das contas de beneficiários do INSS entre 2019 e 2024. O escândalo, que afeta diretamente aposentados, gerou indignação em todo o Brasil e se tornou um tema central em Brasília.
As investigações, que começaram com grande alarde e resultaram em prisões e operações, acabaram sendo abafadas ao longo do tempo. O esquema, segundo a Polícia Federal, teve início durante a gestão de Jair Bolsonaro e se expandiu com a posse de Lula. Agora, com a formação da CPMI, senadores e deputados têm a responsabilidade de trazer à luz os detalhes desse escândalo, que até então permaneciam distantes da sociedade e restritos aos gabinetes do poder.
A expectativa é que a CPMI convoque investigados para depoimentos e quebras de sigilo revelem outros envolvidos na trama. A população clama por transparência e quer saber quais agentes públicos utilizaram suas funções para cometer crimes. O resgate desse caso é crucial para restaurar a confiança nas instituições e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.