Neste domingo (25), três integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), chefiados por Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, foram mortos durante um confronto com policiais do 9º BPM na comunidade do Muquiço, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre os mortos está o traficante Branquinho, considerado um dos homens de confiança de Coronel e gerente do tráfico na área. O tiroteio é parte de uma operação policial que visa conter o avanço da facção, que impõe toque de recolher e espalha medo entre os moradores.
A operação ocorre em um contexto de crescente violência na comunidade, onde Coronel é o principal suspeito pelo assassinato de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos. A jovem foi brutalmente espancada após recusar sair com o traficante durante um baile funk. A ação policial resultou na apreensão de armas e drogas, mas também deixou a população local em estado de alerta e temor, evidenciando a luta entre facções criminosas e a polícia.
As implicações desse confronto são profundas, pois refletem a escalada da violência no Rio de Janeiro e a luta constante entre as forças policiais e as facções criminosas. A morte de traficantes pode ser vista como uma resposta à crescente dominação do TCP na região, mas também levanta questões sobre a segurança e o controle territorial nas comunidades afetadas. O clima tenso persiste, com moradores temendo novas represálias e a continuidade da violência.