A guerra entre Rússia e Ucrânia intensificou-se nesta quarta-feira (27), com ataques direcionados à infraestrutura energética de ambos os países. Moscou lançou 95 drones contra o território ucraniano, resultando em blecautes em três regiões do norte, enquanto Kiev retaliou atingindo um oleoduto que transporta petróleo para a capital russa, a partir de Riazan. Embora os ataques tenham sido intensos, não houve confirmação de vítimas até o momento.
A pressão sobre o sistema energético da Ucrânia é crescente, com o Ministério da Energia relatando uma queda de 40% na capacidade de geração com gás desde o início do ano. Em meio a essa escalada militar, a frente diplomática busca alternativas para um cessar-fogo. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que Moscou valoriza a mediação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas rejeita exigências de líderes europeus. Enquanto isso, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky critica os ataques russos que ocorrem paralelamente às negociações.
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a guerra se aproxima do fim, destacando que ambos os lados atingiram um limite. Durante uma reunião ministerial, Lula mencionou suas conversas com Putin e enfatizou a necessidade de discutir os custos da reconstrução da Ucrânia e do rearmamento europeu. As tensões permanecem elevadas, com a comunidade internacional atenta aos desdobramentos e à possibilidade de um acordo entre as partes envolvidas.