O ministro Alexandre de Moraes se vê em um dilema jurídico envolvendo a Lei Magnitsky, criada pelos Estados Unidos para punir ações que ameaçam sua segurança nacional. A pressão da família Bolsonaro para que o governo americano aplique essa lei contra Moraes, sob a alegação de que o Brasil não é mais uma democracia, intensifica a crise. A situação gera um impasse diplomático, especialmente para os bancos que operam em ambos os países, que enfrentam a difícil tarefa de equilibrar as exigências legais de cada nação. O jurista Gustavo Sampaio destaca que as instituições financeiras devem cumprir as determinações do Judiciário brasileiro, mas também estão sujeitas às leis americanas, criando um cenário delicado. Sem sinais de disposição para negociação por parte do governo Trump, a soberania brasileira e a relação com os Estados Unidos permanecem em uma encruzilhada.