A confeiteira Gillian Thais, de Itajaí, Santa Catarina, viu sua vida profissional mudar durante a pandemia de 2020, quando teve um sonho que a inspirou a criar o doce conhecido como 'morango do amor'. Com mais de 25 anos de experiência na confeitaria e formação em gastronomia, Gillian começou a vender a iguaria, inicialmente chamada de morango caramelado, e desde então não parou mais. Atualmente, ela vende entre 350 e 400 unidades do doce por dia, um aumento significativo em relação às 200 que vendia no início.
Gillian, que se considera uma das pioneiras na venda do 'morango do amor' no Brasil, atribui o sucesso do doce a seu apelo visual e saboroso. "Visualmente, ele já conquista. As pessoas querem comer o doce só de olhar", afirma. Ela destaca que a popularidade do produto também trouxe um impacto positivo para o setor de confeitaria, permitindo que outras profissionais reconheçam o valor de mercado de seus produtos.
Com o crescimento da demanda, outras empresas, como a Panificadora Mari Maria em Indaial, também se beneficiaram, vendendo 700 unidades do doce em um único dia, gerando um faturamento de R$ 10,5 mil. Gabriela de Souza, neta dos fundadores da panificadora, explica que a combinação de sabores e a experiência sensorial proporcionada pelo doce são fatores chave para seu sucesso. Gillian acredita que a tendência de valorização dos doces artesanais está apenas começando, com a expectativa de que novos produtos ganhem destaque no futuro.