O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília desde o dia 4 de agosto. Situado no Jardim Botânico, uma das áreas mais nobres da capital federal, o condomínio possui diversas comodidades, incluindo quadras esportivas, ciclovias e quatro igrejas. No entanto, as áreas comuns estão indisponíveis para Bolsonaro, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, que estipulou que a prisão deve ser cumprida integralmente em seu endereço residencial.
Desde que Bolsonaro iniciou sua prisão domiciliar, a administração do Solar de Brasília teve que emitir notas para disciplinar questões como o uso de drones e rumores sobre a expulsão de moradores. A segurança do ex-presidente é rigorosa, com monitoramento em tempo real por policiais penais, que começaram a supervisionar sua residência sem uniformes visíveis. Essa situação altera significativamente a rotina tanto do ex-presidente quanto dos demais moradores do condomínio.
Bolsonaro é réu em um inquérito que investiga sua suposta coação a autoridades relacionadas ao processo de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão de monitoramento em tempo real foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes e representa um novo desdobramento na situação jurídica do ex-presidente, que continua a gerar repercussões na administração do condomínio e na vida dos moradores locais.