A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) trouxe à tona a pauta ambiental ao conceder o selo de carbono zero a eventos do Ministério Público, incluindo o Congresso Estadual do Rio de Janeiro Pré-COP 30. A neutralização das emissões foi realizada em parceria com a Future Climate Group, compensando 189 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO₂e) por meio do projeto Assuruá I Wind Power Plant Project, na Bahia, que é certificado pelo Global Carbon Council.
O projeto, de baixo impacto ambiental, não apenas reforça a segurança energética em períodos de seca, mas também reduz a dependência de combustíveis fósseis e gera empregos. Reconhecido por sua contribuição para seis Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, recebeu selos internacionais que atestam a confiabilidade de seus créditos. O presidente da Conamp, Tarcísio Bonfim, afirmou que essa ação reafirma o compromisso da entidade com a agenda climática internacional e a proteção ambiental como parte da missão do Ministério Público.
Essa decisão marca uma posição importante em um tema central para a COP 30, que ocorrerá no Brasil em 2025. O gesto simboliza o esforço do Ministério Público em se mostrar relevante na arena climática, especialmente em um momento de crescente pressão sobre países em desenvolvimento. A compensação de carbono, já adotada por empresas e governos, agora se estende a entidades representativas como a Conamp, sinalizando um novo caminho na busca por práticas sustentáveis.