A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu manter a punição ao ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, por permitir a interferência de um grupo de pastores evangélicos em sua gestão. O ex-ministro havia apresentado um recurso, que foi rejeitado, após ser punido por permitir que o chamado ‘gabinete paralelo’ influenciasse as decisões do Ministério da Educação (MEC). A Comissão considerou que sua conduta comprometeu a imparcialidade e a ética esperadas no exercício do cargo público.
A atuação de Milton Ribeiro à frente do MEC foi marcada por controvérsias, especialmente em relação à influência de grupos externos não oficiais nas decisões da pasta. A manutenção da punição reflete o compromisso da Comissão em zelar pela integridade e pela ética na atuação dos agentes públicos, protegendo os princípios democráticos e republicanos que regem o Estado de Direito. A decisão também ressalta a importância de garantir a transparência e a responsabilidade no exercício do cargo.
Com a recusa do recurso, Ribeiro terá que arcar com as consequências de sua conduta, representando um alerta para outros gestores públicos sobre a necessidade de se manterem fiéis aos princípios éticos e legais. A decisão da Comissão de Ética demonstra que atos contrários à ética e à legalidade não serão tolerados no âmbito governamental, preservando os valores fundamentais da sociedade brasileira e assegurando a confiança da população nas instituições governamentais.

