A Colômbia foi abalada por dois ataques terroristas nesta quinta-feira, 21 de agosto, coincidindo com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país para participar de uma cúpula de países amazônicos. Os atentados ocorreram nas cidades de Cali e Amalfi, resultando na morte de civis e policiais. Em Cali, explosões próximas a uma escola de aviação militar deixaram ao menos dois mortos, enquanto em Amalfi, um helicóptero da polícia foi atacado por um drone, resultando em oito policiais mortos e outros feridos.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, condenou os ataques e afirmou que o terrorismo é uma nova expressão das facções que se submeteram ao controle do narcotráfico. Ele pediu ao mundo que considere a junta do narcotráfico como uma organização terrorista, destacando a gravidade da situação no país. O governo colombiano atribui a autoria do ataque em Amalfi ao chamado Frente 36 do EMC, que atua na região.
A chegada de Lula à Colômbia ocorre em um contexto de crescente violência e instabilidade, levantando questões sobre a segurança durante sua visita. O presidente brasileiro deve participar de discussões sobre a Amazônia, mas os atentados ressaltam os desafios enfrentados pela Colômbia em lidar com o terrorismo e o narcotráfico. A situação pode impactar as relações bilaterais e a cooperação em questões ambientais e de segurança na região.