A colheita de trigo no Paraná começou, com apenas 2% da área semeada colhida até o momento, conforme dados divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Economia Rural (Deral). Em comparação ao ano passado, quando 6% da área já havia sido colhida nesta época, o ritmo atual é considerado lento. Apesar disso, as perspectivas para a produtividade são otimistas, com a produção estimada em 2,6 milhões de toneladas, representando um crescimento de 13% em relação a 2024.
O Deral destacou que, embora a colheita esteja atrasada em relação a 2023, as condições em algumas áreas são favoráveis, com produtividades consideradas boas. No entanto, os produtores enfrentam desafios como geadas e a incidência de doenças como ferrugem e oídio, que têm causado perdas localizadas. A área plantada caiu para 832,8 mil hectares em 2025, mas a expectativa é que os rendimentos sejam próximos ou até superiores ao inicialmente estimado em algumas regiões.
A situação das lavouras no Rio Grande do Sul também é monitorada, com condições adequadas segundo boletim da Emater. O Paraná deve se consolidar como o segundo maior produtor nacional de trigo neste ano, atrás do Rio Grande do Sul. O aumento na produção pode ser crucial para atender à demanda interna e estabilizar os preços do grão no mercado nacional.