A Confederação Nacional da Indústria (CNI) protocolou nesta segunda-feira, 18, uma resposta oficial à investigação aberta pelo USTR (Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos) sobre supostas práticas desleais do Brasil. A apuração, considerada uma base legal para a imposição de tarifas, abrange seis frentes, incluindo comércio digital e tarifas preferenciais.
No documento de mais de vinte páginas, a CNI rebate as acusações, afirmando que o sistema de pagamentos Pix não prejudica as empresas americanas e que, na verdade, facilita o comércio. Além disso, a CNI defende que o Brasil não adota políticas discriminatórias em relação ao etanol americano e sugere uma colaboração entre os países para abrir mercados para biocombustíveis.
A carta, assinada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, conclui que as políticas brasileiras não restringem o comércio americano e que não há justificativa para o USTR impor tarifas ou outras ações contra o Brasil. A resposta da CNI pode influenciar as relações comerciais entre os dois países e a percepção sobre a competitividade do Brasil no mercado internacional.