O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou, em reunião extraordinária, a liberação de R$ 1,4 bilhão em crédito para estados e municípios a partir de 25 de agosto. Essa medida visa apoiar o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e foi necessária devido ao consumo quase total do espaço disponível para novas operações de crédito com garantia da União. O total de crédito que os entes públicos podem contratar em 2025 permanece em R$ 21,426 bilhões, conforme estabelecido em janeiro.
As mudanças incluem a ampliação dos sublimites para operações de crédito com garantia da União, que aumentaram de R$ 7 bilhões para R$ 7,3 bilhões, e para o Novo PAC, que passou de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,5 bilhões. O CMN também regulamentou linhas de crédito de R$ 40 bilhões para socorrer setores econômicos afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos, priorizando empresas que perderam mais de 5% do faturamento bruto total. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, preside o CMN, que inclui outros altos representantes do governo.
Essas medidas visam não apenas garantir a continuidade dos investimentos em infraestrutura e desenvolvimento local, mas também mitigar os impactos econômicos das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Com mais de 60% do sublimite do Novo PAC já utilizado, a realocação de recursos é crucial para atender à demanda crescente por financiamento. A atuação do CMN reflete um esforço coordenado do governo brasileiro para fortalecer a economia em um cenário desafiador.