Os clubes de futebol brasileiros têm investido cada vez mais em programas de sócio-torcedor que oferecem benefícios além da venda de ingressos. Em 2024, o Corinthians arrecadou R$ 107 milhões, o Flamengo R$ 90 milhões e o Internacional (RS) R$ 76 milhões, demonstrando que esses programas se tornaram uma importante fonte de receita, comparável a contratos de patrocínio. Essa transformação reflete uma nova lógica de pertencimento e engajamento, com experiências diferenciadas que atraem os torcedores.
Historicamente, os programas de sócio-torcedor eram limitados a descontos em ingressos e filas exclusivas. No entanto, desde a Copa do Mundo de 2014, com a modernização dos estádios, os clubes começaram a diversificar os benefícios oferecidos. Hoje, ações como encontros com ídolos e experiências em campo são comuns, como demonstrado pelo Santos, que viu um aumento significativo no número de associados após o retorno de Neymar Jr. O presidente do clube, Marcelo Teixeira, destaca que a ampliação do quadro de sócios é uma meta estratégica.
Além disso, clubes como Internacional e Juventude no Sul e Sport e Fortaleza no Nordeste têm implementado ações inovadoras para engajar seus torcedores. Com parcerias que oferecem descontos em lojas e cashback em compras, essas iniciativas visam não apenas aumentar a receita, mas também fortalecer o vínculo emocional entre os torcedores e suas equipes. A tecnologia também desempenha um papel crucial, com soluções modernas que facilitam a adesão e a interação dos sócios.