O Centro de Hemodiálise de Tatuí, localizado em São Paulo, permanece sem funcionar desde sua conclusão em 2020, apesar de estar totalmente equipado e pronto para atender pacientes. Atualmente, cerca de 100 pessoas da cidade e região são forçadas a se deslocar até três vezes por semana para cidades vizinhas, como Sorocaba e Itu, para realizar as sessões de hemodiálise, o que gera desgaste físico e emocional tanto para os pacientes quanto para suas famílias.
O espaço, que conta com 15 máquinas de hemodiálise e capacidade para atender até 220 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), aguarda o credenciamento necessário para iniciar as atividades. Segundo o médico nefrologista Alcyr Weller Ferrari, é imprescindível que a prefeitura custeie um período inicial de atendimento para comprovar a demanda. A administração municipal tem buscado alternativas em parceria com o estado para viabilizar o funcionamento da clínica.
A situação é crítica, considerando que a falta de serviços locais já foi um problema recorrente na cidade, como evidenciado por relatos anteriores de pacientes que percorriam longas distâncias em busca de atendimento. A Prefeitura de Tatuí afirma que a responsabilidade pelo serviço é do SUS e que não há fila de espera no município, enquanto o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Sorocaba está em processo de análise técnica para a possível implantação do serviço na unidade.