Ciro Nogueira, presidente do partido Progressistas, declarou que a sigla deve se desvincular do governo Lula. Em evento de filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP-MT, Nogueira afirmou que, se dependesse dele e de outros senadores, nenhum membro do partido teria ingressado na administração atual. Ele anunciou que, nos próximos dias, o partido irá proibir a participação de seus integrantes no governo, sob risco de expulsão, alegando falta de sinergia e identificação com as bandeiras do governo.
O Progressistas, que atualmente comanda o Ministério do Esporte sob André Fufuca, considera constrangedor ainda ter um representante na Esplanada. Ciro Nogueira também mencionou reuniões recentes em Brasília com líderes de outras legendas para discutir estratégias eleitorais. O partido busca uma decisão unificada sobre quem apoiar nas eleições de 2026, com a intenção de estar presente no primeiro turno.
Enquanto isso, Antônio Rueda, presidente do União Brasil, indicou que a saída da base governista não será imediata e que reuniões entre os partidos ainda são necessárias. Governadores da direita, como Ronaldo Caiado de Goiás, pressionam por uma definição rápida sobre a posição do União Brasil. O cenário político se intensifica à medida que as eleições se aproximam e as alianças começam a ser moldadas.