Cinco réus foram condenados pelo assassinato do procurador da Câmara de Cacoal, Sidnei Sotele, morto em 2019 com 14 tiros em frente ao prédio público. Após dois dias de julgamento, as penas aplicadas aos condenados somam mais de 100 anos de prisão, evidenciando a premeditação do crime, que foi motivado por uma promessa de pagamento. Dois dos réus também foram responsabilizados pela tentativa de homicídio contra Gideão Francisco, que acompanhava Sotele no momento do ataque.
O crime foi registrado por câmeras de segurança e envolveu um planejamento detalhado por parte dos executores, que observaram a rotina da vítima antes de agir. O grupo criminoso utilizou um veículo furtado e adulterado para cometer o assassinato, que foi realizado em plena luz do dia. A sentença menciona que o mandante do crime já está falecido, mas não revela sua identidade ou as motivações exatas por trás do ato.
A condenação dos réus levanta preocupações sobre a segurança pública em Cacoal e a proteção de autoridades locais. A defesa de alguns réus considera o resultado uma vitória parcial, devido à redução das qualificadoras e à possibilidade de apelação. O caso destaca a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir a violência contra figuras públicas e garantir a justiça.