Pesquisadores desenvolveram uma técnica inovadora que faz suculentas brilharem no escuro sem a necessidade de alterações genéticas. Apresentado em um estudo na revista Matter, o método consiste na injeção de partículas de brilho residual nas folhas das plantas, que são ativadas pela luz solar ou LED. Essa abordagem não apenas é mais econômica, mas também proporciona um brilho intenso em várias cores, superando as limitações da engenharia genética.
Os cientistas inicialmente não esperavam que as suculentas fossem as melhores candidatas para essa técnica, acreditando que plantas com folhas mais finas, como a jibóia, seriam mais adequadas. No entanto, os testes mostraram que as suculentas apresentavam uma capacidade superior de retenção das partículas e uma luminescência uniforme. As partículas são aplicadas na parede celular do mesófilo, permitindo a emissão de diferentes tons de luz.
A possibilidade de recarregar o brilho das suculentas com luz solar ou LED abre novas perspectivas para o uso dessas plantas como fontes de iluminação sustentável. Shuting Liu, autora principal do estudo, expressou entusiasmo ao imaginar um futuro onde plantas possam emitir luz branca quente, oferecendo soluções práticas para a iluminação ambiental. Essa pesquisa pode influenciar não apenas a biologia, mas também áreas como arquitetura e planejamento urbano.