O choque térmico, uma condição resultante de mudanças bruscas de temperatura, tem se tornado uma preocupação crescente com o aumento do uso de ar-condicionado. Os sintomas incluem dor de cabeça, mal-estar e resfriados, sendo mais graves para aqueles com doenças pré-existentes. Especialistas alertam que a adaptação do corpo a essas flutuações é crucial para evitar complicações sérias, como infartos e AVCs.
O fenômeno ocorre em duas variações: a primeira, quando uma pessoa sai de um ambiente frio para um quente, provoca dilatação das artérias e queda na pressão arterial. Já a segunda, ao transitar de um ambiente aquecido para um mais frio, causa vasoconstrição e aumento da pressão arterial. Pessoas idosas ou com condições de saúde podem apresentar sintomas mais severos, como dor no peito e arritmias.
Para prevenir o choque térmico, é fundamental permitir que o corpo se adapte gradualmente às mudanças de temperatura. Hidratação adequada e alimentação leve são recomendadas em dias quentes, assim como evitar exposição imediata ao sol após sair de ambientes refrigerados. O pneumologista João Marcos Salge sugere manter a temperatura do ar-condicionado entre 21º C e 23º C e usar umidificadores para garantir um ambiente saudável.