A China anunciou a suspensão indefinida de novos investimentos empresariais nos Estados Unidos, bloqueando aprovações para companhias chinesas que desejam abrir ou expandir operações no país norte-americano. A informação foi divulgada pela agência japonesa Nikkei e inclui restrições a aquisições e projetos greenfield, que são aqueles iniciados do zero.
A decisão da China representa um novo capítulo nas relações comerciais entre os dois países, que já enfrentam tensões significativas. A medida foi anunciada após a conclusão de rodadas de negociações comerciais em Estocolmo, na Suécia, onde representantes dos EUA e da China se reuniram nos dias 28 e 29 de julho de 2025.
Durante as negociações, as delegações concordaram em trabalhar pela extensão da trégua tarifária de 90 dias, estabelecida em 14 de maio de 2025, mas não houve anúncios sobre avanços ou a duração dessa extensão. Atualmente, permanece em vigor uma tarifa de 30% dos EUA sobre produtos chineses e de 10% da China sobre produtos americanos.
Li Chenggang, principal negociador comercial da China, declarou que ambos os lados continuarão a buscar a extensão da pausa nas tarifas, que atualmente incluem 24% de tarifas recíprocas do lado dos EUA, além de contramedidas do lado chinês.