A China está transformando o futuro da mobilidade urbana com inovações impressionantes, como carros voadores e táxis autônomos. Este avanço tecnológico, que inclui veículos que pulam buracos e aceleram de 0 a 100 km/h em apenas três segundos, reflete uma mudança significativa na indústria automotiva do país, que passou de cópias baratas para produtos de alta tecnologia. A Feira do Automóvel de Xangai destaca mais de cem marcas chinesas, em contraste com apenas treze nos Estados Unidos.
Historicamente, a mobilidade na China era limitada, com a população dependendo de bicicletas até 2003, quando o governo permitiu que todos comprassem carros. Desde então, a infraestrutura para veículos elétricos cresceu exponencialmente, com 11 milhões de carregadores disponíveis. O governo chinês também investiu em parcerias com montadoras estrangeiras, como a General Motors, para desenvolver tecnologia local e capacitar engenheiros e designers.
As implicações dessa revolução são profundas: a China não apenas se tornou uma potência automotiva global, mas também está moldando o futuro da mobilidade sustentável. Com um foco em motores elétricos e uma infraestrutura robusta, o país está preparado para liderar a transição energética no setor automotivo. A transformação de Wuhan, que foi marcada pela pandemia, agora se destaca como um laboratório para testes de carros elétricos, simbolizando a resiliência e inovação chinesas.