A CEO da Cresci e Perdi, Elaine Alves, provocou controvérsia ao desabafar em suas redes sociais sobre franqueados da rede de brechós infantis, que conta com 566 unidades em operação. Em vídeos, ela utiliza uma linguagem ofensiva, afirmando que “dá vontade de dar na cara” dos franqueados e expondo nomes, o que gerou um ambiente de humilhação e pressão. Franqueados relatam que o espaço virtual se tornou o único canal para obter informações sobre campanhas, mas também um local de xingamentos e ameaças.
Os relatos de ex-franqueados revelam um quadro preocupante de abusos e dificuldades financeiras. Muitos afirmam ter enfrentado pressões para permanecer na rede, mesmo diante de taxas exorbitantes e promessas de lucros que nunca se concretizaram. Um ex-franqueado mencionou ter perdido R$ 400 mil e ter sido forçado a apresentar laudo psiquiátrico devido ao impacto emocional da situação. A falta de apoio e a gestão autoritária da CEO levantam questões sobre a ética na administração da franquia.
A situação expõe não apenas as tensões internas da Cresci e Perdi, mas também as implicações mais amplas para o setor de franquias no Brasil. A falta de resposta da empresa às acusações levanta dúvidas sobre sua postura em relação aos franqueados e à transparência nas operações. O caso pode servir como um alerta para futuros investidores e empreendedores que consideram entrar no sistema de franquias, destacando a importância de uma gestão respeitosa e ética.